Quando não há começo.

A perfeição é relacionada à ausência de ângulos. um círculo perfeito levou Giotto às grandes obras, na quase lenda. À não-planitude de Galileu, levou a exílios e fogueiras, mas também ao que conhecemos como planeta. A roda deu ambição ao homem. Círculos, rodas, ora, bolas, nos trouxeram ao mundo que temos hoje. Da velocidade, do inst.antâneo, do micro momento, do micro-presente.keep moving. Keep rolling.

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E, assim, por fim, continuamos andando em círculos. Ângulos, como cantos, nos obrigam a parar. São, ao mesmo tempo, limite e abrigo. Territórios imaginados que retém, que contém (e quanto há contido!, como não?!). Pausas, não obrigatórias, mas talvez bem-vindas. micro-fugas da nossa superficialidade perfeita. Um respiro de imperfeição indesejada que um dia já foi realidade. Aos vários ângulos e cantos que teremos pela frente, nas esquinas, salas, fotografias, opiniões e ilusões.

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